Visão embaçada ou distorcida: Se você estiver experimentando uma visão turva ou distorcida, pode ser um sinal de catarata, problemas de refração ou outras condições que podem necessitar de intervenção.

Estudos recentes têm revelado uma conexão preocupante entre problemas oculares, como a catarata, e o aumento do risco de desenvolver demência.A catarata, uma condição comum que causa a opacificação do cristalino do olho, pode levar a uma perda significativa da visão. No entanto, a visão comprometida não é o único problema. Pesquisas indicam que pessoas com catarata têm um risco maior de desenvolver demência. A perda de visão pode resultar em isolamento social e redução da estimulação cognitiva, fatores que contribuem para o declínio cognitivo.
Um estudo publicado no British Journal of Ophthalmology em 2019 investigou a relação entre catarata e o risco de demência. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 12.000 participantes com idade média de 68 anos. Eles descobriram que indivíduos com catarata tinham um risco 1,3 vezes maior de desenvolver demência em comparação com aqueles sem a condição.Fonte: British Journal of Ophthalmology.
utro estudo, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) Ophthalmology em 2021, examinou a associação entre perda de visão e declínio cognitivo em idosos. Os resultados mostraram que a perda de visão está associada a um declínio mais rápido na função cognitiva. Especificamente, a perda de visão devido à catarata foi ligada a um risco aumentado de desenvolver demência.
Esses estudos destacam a importância de tratar condições oculares como a catarata não apenas para preservar a visão, mas também para prevenir o declínio cognitivo e a demência. A perda de visão pode levar ao isolamento social e à redução da estimulação cognitiva, ambos fatores que contribuem significativamente para o desenvolvimento de demência.

Um estudo revolucionário traz esperança para milhões de pessoas com diabetes em risco de perder a visão. O ensaio clínico LENS (Lowering Events in Non-proliferative retinopathy in Scotland) revelou que o fenofibrato, um medicamento usado há décadas para controlar o colesterol, pode reduzir significativamente o risco de progressão da retinopatia diabética.

📊 RESULTADOS IMPRESSIONANTES:

27% de redução no risco de progressão da retinopatia diabética

Diminuição na necessidade de tratamentos especializados

Benefícios observados em pacientes com diabetes tipo 1 e 2

O estudo, conduzido pela Oxford Population Health e publicado na The New England Journal of Medicine, acompanhou 1.151 adultos com diabetes na Escócia por quatro anos. Os participantes que receberam fenofibrato apresentaram uma probabilidade 27% menor de necessitar de cuidados especializados ou tratamento para retinopatia ou maculopatia diabética em comparação com o grupo placebo.

💡 IMPLICAÇÕES: A retinopatia diabética é uma das principais causas de perda de visão no mundo. Este estudo oferece uma nova opção de tratamento potencialmente acessível e eficaz para retardar sua progressão.

👨‍⚕️ PALAVRA DO ESPECIALISTA: Dr. David Preiss, autor principal do estudo, destaca: "Tratamentos eficazes e acessíveis são urgentemente necessários, e o fenofibrato parece promissor em retardar a progressão da doença ocular diabética."

🔮 PRÓXIMOS PASSOS: Embora os resultados sejam animadores, mais pesquisas são necessárias para confirmar a eficácia e segurança a longo prazo do fenofibrato no tratamento da retinopatia diabética.

Este avanço traz esperança para milhões de pessoas afetadas pela diabetes em todo o mundo, oferecendo uma nova ferramenta potencial na luta contra as complicações oculares desta doença crônica.
Fonte: https://evidence.nejm.org/doi/full/10.1056/EVIDoa2400179

A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica que afeta principalmente as glândulas exócrinas, responsáveis pela produção de lágrimas e saliva. Nesta condição, o sistema imunológico ataca erroneamente essas glândulas, levando à inflamação e à redução da produção de fluidos essenciais. Embora possa ocorrer isoladamente (forma primária), a Síndrome de Sjögren também pode estar associada a outras doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus (forma secundária).